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Brasília,20/06/2025

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CABO VITÓRIO

XEQUE-MATE NAS MENTIRAS DO GDF SOBRE O REAJUSTE DA SEGURANÇA PÚBLICA

A verdade exposta: GDF mentiu para a tropa para proteger privilégios, manter o controle do FCDF e se blindar politicamente

Cabo Vitório - A Voz dos Praças
XEQUE-MATE NAS MENTIRAS DO GDF SOBRE O REAJUSTE DA SEGURANÇA PÚBLICA Reunião com representantes das forças de segurança no gabinete da Secretaria de Economia do DF.

🟥 1. O CENÁRIO — A narrativa oficial e o engodo

Nos últimos meses, o governador Ibaneis Rocha, ao lado dos deputados distritais Hermeto (representando a PMDF), Roosevelt Vilela (CBMDF) e Wellington Luiz (Polícia Civil), além de representantes da Secretaria de Economia do DF e lideranças do Palácio do Buriti, passaram a divulgar — em declarações públicas, entrevistas, reuniões internas e redes sociais — uma mesma versão para justificar a ausência de reajuste das forças de segurança:

“Todos os documentos necessários para a concessão do aumento já foram enviados ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Agora, o que falta é apenas vontade política do governo federal.”

Essa narrativa foi usada sistematicamente para:

  • Transferir a responsabilidade para a União;
  • Blindar o GDF contra críticas por omissão ou má gestão;
  • Desmobilizar a base das forças de segurança, mantendo-a desinformada e em compasso de espera.

Ocorre que essa versão não corresponde à realidade fática nem documental. Há mais de um mês vínhamos denunciando, em diversas publicações, que o GDF ainda não havia encaminhado os documentos exigidos pelo MGI, apesar de insistir no discurso contrário.

Mais do que isso: quando tornamos a situação pública, a Secretaria de Relações Institucionais da PMDF tentou nos desmentir, publicando notas vagas e reforçando a tese de que tudo estaria “resolvido” no plano local.

Contudo, no dia 11 de junho, após ser formalmente instada a se manifestar pela FENEPE-DF, a própria PMDF voltou atrás. Em ofício oficial, reconheceu que os documentos ainda estavam em fase preparatória e admitiu expressamente que o processo seguia em deliberação dentro do próprio Governo do Distrito Federal — ou seja, não havia sequer chegado ao Ministério da Gestão e Inovação.



🔎 2. A REALIDADE DESMASCARADA

Após nossas denúncias públicas, a pressão aumentou — e a base do governo foi forçada a se manifestar.

A mentira desmoronou quando o próprio Roosevelt — até então sustentando a versão oficial — confirmou publicamente, no dia 17 de junho, que o processo ainda estava sob responsabilidade do GDF, e que só naquele dia os dados seriam encaminhados à União.

Enquanto o GDF, por meio da Secretaria de Economia e seus aliados políticos, dizia que o processo estava nas mãos da União, a realidade era outra: os documentos seguiram parados internamente, sob total controle do governo local.

Não se trata de erro técnico. É omissão institucional deliberada, feita para enganar a tropa, blindar o governo do DF e esconder a verdadeira origem do atraso.

Um praça da PMDF resumiu com precisão:

“Se os documentos ainda estavam parados na Secretaria de Economia e sequer haviam sido enviados ao MGI, qual o sentido de o GDF orientar toda a sua estrutura a repetir que a culpa era do governo federal? Simples: mentir, enganar, manipular a tropa — tudo para proteger seus próprios interesses. Graças a você, Vitório, e a essa sua luta pra nos trazer a verdade, é que a máscara deles está caindo. Se não fosse por você, até quando sustentariam essa mentira?”

Ou seja: o DF mente para a base, alegando que os entraves são causados pela União, quando é ele próprio quem sabota os procedimentos administrativos que dariam sustentação legal, técnica e fiscal ao aumento.

A farsa montada para culpar o governo federal ruiu diante da verdade: o atraso era local, institucional e proposital.


️ 3. A conexão entre a falta de transparência do GDF e o Acórdão nº 875/2025 do TCU

Apesar da falta de transparência do GDF sobre o conteúdo exato das exigências feitas pelo Ministério da Gestão e Inovação, uma decisão recente do TCU — o Acórdão nº 875/2025, de abril — ajuda a entender os motivos dessa ocultação.

O Tribunal, ao retomar deliberações expressamente determinadas no Acórdão nº 2.938/2018, afirmou que ainda são descumpridas as seguintes obrigações:

  • a regulamentação normativa do papel das forças de segurança do DF;
  • a criação do conselho gestor do Fundo Constitucional; e
  • a definição de limites para gastos com pessoal.

Ou seja, o GDF omite o conteúdo das exigências do MGI porque elas, muito provavelmente, decorrem de obrigações antigas — já fixadas pelo TCU no Acórdão nº 2.938/2018, de 12 de dezembro daquele ano.

Lembrando que Ibaneis Rocha assumiu o governo do DF em 1º de janeiro de 2019 — apenas vinte dias após essa decisão — e, desde então, é o único responsável por não ter cumprido nenhuma das medidas exigidas. Teve tempo (sete anos), estrutura e poder para agir — mas não fez absolutamente nada. Se omitiu, como também fez no 8 de janeiro.


Agora, em vez de reconhecer o descumprimento, escolhe esconder a verdade e sustentar a farsa de que a culpa é da União — alimentando, ainda, tensões entre as forças de segurança locais e o governo federal, contra o qual promove ataques públicos frequentes.


🚨 4. Conclusão política e institucional

O que está em curso não é simples atraso, nem entrave burocrático. É manipulação deliberada da verdade para manter o controle político sobre o Fundo Constitucional e usar as forças de segurança como peões de um jogo eleitoral permanente.

Enquanto os comandos das corporações se calam ou se dobram, o governo do DF — com o apoio direto de Hermeto, Roosevelt Vilela e Wellington Luiz — distorce dados, alimenta falsas narrativas e transforma direitos em moeda de troca.

A omissão virou método. O discurso oficial, instrumento de fraude.

A disputa não é apenas por reajuste — é por respeito, transparência e ruptura com um ciclo de mentira institucionalizada que corrói a confiança das forças de segurança e sustenta privilégios de poucos.

O discurso de que "a culpa é da União" é falso, reiterado e deliberado — encobre sete anos de omissão do próprio governador e de sua base.

As informações estão aí. A farsa foi desmontada. Agora, cabe a vocês — agentes da segurança pública — decidirem o que farão com a verdade.



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