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Brasília,20/06/2025

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Entenda como Funciona a Correção Visual

Projeto Visão Para Todos


Entenda como Funciona a Correção Visual

👁Ver bem é viver melhor:  entenda os tipos de correções visuais e quandoos óculos não bastam

 

Vivemosem um mundo construído   para    quem enxerga bem. Dos sinais de trânsito àstelas digitais, da leitura de uma bula de remédio ao rosto de quem amamos, avisão nos conecta ao essencial. No entanto, milhões de brasileiros convivem comdificuldades visuais — muitas vezes sem saber exatamente a origem do problemaou se um simples par de óculos pode resolvê-lo.

 Nesta coluna,quero compartilhar de forma clara e acessível os principais tipos de correçõesvisuais disponíveis, além de explicar quando os óculos não são suficientes.Também ensino como interpretar o resultado de um exame oftalmológico, algo queainda gera dúvidas para muita gente.

 Os erros derefração: quando omundo perde o foco

 As correçõesvisuais mais comuns são voltadas para os chamados erros de refração — situaçõesem que a luz que entra no olho não é focada corretamente na retina. Esses errossão geralmente resolvidos com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgiasrefrativas.

  Amiopia, por exemplo,impede que a pessoa enxergue objetos distantes com nitidez.

A      A hipermetropia dificultaa visão de perto.

O     O astigmatismo, por suavez, causa distorções na imagem em todas as distâncias, enquanto

A     A presbiopia —popularmente conhecida como “vista cansada” — aparece com aidade, dificultando a leitura e o foco em objetos próximos.

Todos essescasos, embora incômodos, podem ser bem corrigidos com lentes específicas. Overdadeiro desafio está nos quadros que exigem mais do que uma simplesprescrição de grau.

 Quando oproblema vai além dos óculos

 Nem todoproblema ocular é resolvido com óculos. Existem doenças e alterações maiscomplexas que afetam estruturas internas do olho ou mesmo o nervo óptico e océrebro.

 É o caso da catarata,que torna o cristalino — a lente natural do olho — opaco. Nesse caso, pormelhor que seja a lente dos óculos, ela não conseguirá vencer a barreira físicada opacidade. A solução é cirúrgica, com a substituição do cristalino por umalente intraocular.

 Outro exemplograve é o glaucoma, que danifica silenciosamente o nervo óptico.Trata-se de uma doença que pode causar cegueira irreversível se não fordiagnosticada a tempo — e, mais uma vez, os óculos não têm qualquer efeitosobre ela.

 Doenças daretina, como a degeneração macular ou a retinopatia diabética,também fogem ao alcance das lentes corretivas. O mesmo vale para o ceratocone,que deforma a córnea e exige, em muitos casos, lentes rígidas especiais outransplante.

 Há ainda osdistúrbios neurológicos da visão, como as neuropatias ópticas ou os efeitos deum AVC, que exigem um olhar clínico multidisciplinar.

  Como entender seu exame oftalmológico

 Outro ponto fundamental é aprender a ler a própria receita de óculos — afinal, é seu direito como paciente entender o que está sendo prescrito.


 Como entenderseu exame oftalmológico

 Outro pontofundamental é aprender a ler a própria receita de óculos — afinal, é seudireito como paciente entender o que está sendo prescrito.

 A receitacostuma conter siglas como:

 Ø      ESF (esférico): indica grau de miopia (-) ou hipermetropia(+);

 Ø     CIL (cilíndrico): corresponde ao grau de astigmatismo;

 Ø     EIXO: mostra a orientação do astigmatismo,de 0 a 180 graus

 Ø    DNP (distância naso-pupilar): mede adistância entre o centro do nariz e cada pupila.

Receitas maiscomplexas podem trazer ainda a adição (AD), usada para indicar o grau adicionalem lentes multifocais, especialmente nos casos de presbiopia.

 Aimportância do diagnóstico completo

Muitas pessoasusam óculos e continuam com a visão embaçada ou têm dores de cabeça frequentes.Quando isso acontece, é sinal de que o problema pode ser mais profundo. Apenasum exame oftalmológico completo é capaz de identificar se há alguma doençaocular associada, e quanto mais cedo for detectada, maiores são as chances detratamento eficaz.

 Ver bem não éluxo, é necessidade. É qualidade de vida, autonomia, segurança e dignidade. Porisso, é fundamental que o acesso à saúde ocular seja tratado como prioridadepelas políticas públicas e que todos nós tenhamos consciência do valor dosnossos olhos.

 Enquantocolunista e cidadão comprometido com a informação de qualidade, deixo aqui umapelo: cuide da sua visão com a mesma atenção que dedica ao coração ou àalimentação.

 Faça examesregularmente, questione, pergunte, informe-se. Porque ver bem é, também,viver melhor.

 Carlos Tabanez

  www.tabanez.com.br

   @Tabanezdf

 



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