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CABO VITÓRIO

SAIBA QUEM É O CAPITÃO DA PMDF QUE VIROU “CAPITÔ PARA PERSEGUIR A EX NA JUSTIÇA

Com histórico de surtos e perseguições, André Cirolini reapareceu como Andreia Cirolini e passou a usar a Lei Maria da Penha para silenciar a ex-companheira — depois de anos sendo ele o agressor.

Cabo Vitório - A Voz dos Praças
SAIBA QUEM É O CAPITÃO DA PMDF QUE VIROU “CAPITÔ PARA PERSEGUIR A EX NA JUSTIÇA Mudou de nome, virou mulher — mas não para viver uma nova identidade. Fez isso para reescrever a própria ficha corrida. E transformar a ex-esposa em agressora.

🎭 O capitão que não aceitava o fim

André Luiz Cirolini, capitão da Polícia Militar do Distrito Federal, conheceu a ex-companheira em 2013 e, desde o primeiro contato, assumiu o controle da relação. O casamento veio rápido — e com ele, o isolamento, a dependência financeira e o controle psicológico. O que parecia estabilidade era, na prática, o início de um cativeiro emocional.

O comportamento autoritário de Cirolini não era restrito à vida conjugal. Ainda em 2013, ele foi encaminhado para tratamento psiquiátrico dentro da própria PMDF, após episódios de descontrole no serviço. Em 2015, ameaçou matar uma capitã em plena sala de comando, na frente de um major e um tenente-coronel. Ao longo dos anos, acumulou diagnósticos: transtorno bipolar tipo I, delírios, depressão grave, ansiedade e comportamento paranoico.



Mesmo com o laudo psiquiátrico apontando risco à segurança, Cirolini seguiu armado, operando e com acesso a sistemas sensíveis da corporação até 2019, quando foi aposentado por invalidez.


Mas foi em 2021, com o fim do casamento, que a instabilidade virou perseguição. Afastado da farda, começou a usar o Judiciário como extensão do controle que já não conseguia exercer diretamente. Entrou com ações sucessivas, cortou pensão, gravou áudios humilhantes e tentou se vingar da mulher que decidiu ir embora. O casamento acabou. A obsessão, não.


🧥 O Início da Transição: uma nova identidade, o mesmo agressor

Em 2024, André Luiz Cirolini mudou oficialmente o nome para Andreia Cirolini. A alteração não foi motivada por afirmação de identidade de gênero — foi uma estratégia jurídica.


Depois de ter as ações contra a ex-companheira rejeitadas, arquivadas e desmentidas pela própria Justiça, Cirolini adotou uma nova identidade para reposicionar-se no processo: de agressor recorrente para suposta vítima protegida pela Lei Maria da Penha.


Com o nome anterior já carimbado por decisões desfavoráveis, a mudança permitiu a reapresentação da mesma história — agora com o rótulo trocado. Os fatos continuaram os mesmos. O comportamento, também. O que mudou foi o crachá.

A manobra não veio acompanhada de transição social, nem de mudança de conduta. Veio com documentos, petições e uma tentativa de usar o novo nome como escudo jurídico. A nova identidade serviu para tentar reescrever o roteiro: silenciar a vítima real e se apresentar como alvo daquilo que sempre praticou.


⚖️ A Justiça Que Protegeu o Agressor

Mesmo com medidas protetivas em vigor a favor da real vítima, a Justiça passou a tratar Cirolini como vítima ao receber sua nova petição — agora sob o nome de Andreia. A manobra funcionou. A mesma pessoa que antes perseguia, agora aparecia como parte vulnerável.


Não houve novos fatos, nem mudança de conduta. Apenas um novo nome. E foi o suficiente para que o Judiciário ignorasse o histórico anterior, desconsiderasse as medidas já impostas contra ele, e concedesse proteção a quem sempre usou o processo como arma.

O sistema que deveria proteger a vítima falhou em reconhecer o agressor — simplesmente porque ele reapareceu com outro nome no cabeçalho.


🧾 Identidade de Gênero? Não. Identidade Processual.

Não há qualquer indício de transição de gênero no caso. Nenhuma mudança de aparência, conduta social ou trajetória pessoal que aponte para vivência real enquanto mulher. O que houve foi a adoção de um novo nome como estratégia judicial — para driblar decisões anteriores, apagar derrotas no processo e tentar inverter os papéis.


Não se trata de reconhecimento de identidade, mas de instrumentalização do sistema de justiça. O mesmo agressor, com histórico de perseguição e laudo psiquiátrico que o aposentou por invalidez, usou a troca de nome para se apresentar como vítima e acionar mecanismos de proteção que antes nunca conseguiu acessar.

A identidade que mudou não foi a de gênero. Foi a jurídica. E só serviu para perseguir ainda mais.



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